Meu primeiro post sobre umas das melhores bandas de metal, nosso querido Metallica e logo comentando um dos discos mais controversos de sua histórica: o raivoso, o problemático, o estranho St. Anger. No mínimo tenso. Afirmo que fui dar valor a esse disco depois que vi o excelente documentário “Some Kind Of Monster” onde mostra os batidores da época da gravação dessa bolacha com gosto de brigas e muitos problemas pessoais como nosso heróio James Hetfield se internando em uma clínica de reabilitação para tratar dos seus problemas com drogas e álcool. Há também a saída do então baixista Jason Newstead que acompanhava a banda desde o disco “...And Justice For All.” James Hetfield considerou que a banda perdeu o foco no álbum porque estava num momento tão delicado que qualquer idéia recusada poderia resultar numa crise.
Acontece que St. Anger pode soar com um erro na discografia da banda, mas eu vejo ele como um espelho do sentimento que todos os membros compartilhavam naquele momento somadas á decisões mas muito erradas e doidas do então produtor Bob Rock, como simplismente limar todos os solos de guitarra do disco alegando que isso já era coisa velha. Além de fazer uma produção porca na gravação do disco, criando umas atmosfera de garagem tentando dar um som mais sujo nas músicas. Fora o som da bateria que parece que Lars Ulrich pegou aqueles barris de petróleo e algumas panelas velhas e pediu umas aulas para a galera do Timbalada.
Mas apesar dessa merda toda parece que eu odeio esse álbum. Eu acho foda pra caramba! Haha! Se você quer peso e raiva, todas as músicas desse disco depejam com exagero em seus ouvidos. Frantic com suas levadas bem arrastadas e primando o peso das guitarras com afinação lá embaixo. “St. Anger” vem com uma veia bem hardcore. “Some Kind Of Monster” seria a mais “nu metal” da bolacha. “Dirty Window” é a mais “feliz”, toda rápida e com um vocal bem diferente de James Hetfield, as vezes soando sarcástico nas letras. Isso acontece em vários momentos no álbum. “Shoot Me Again” creio que é a furiosa do disco, com partes lentas que culminam num refrão rápido e destruidor. “Sweet Amber” e “Unnamed Feeling” creio que são as que chegam num Metallica ainda com aquela veia mais comercial que poderiam ser ótimos singles de apresentação do disco. Esse é um álbum bem longo. “St Anger” é uma experiência a qualquer fã do um som pesado e nervoso.
1. Frantic
2. St. Anger
3. Some Kind of Monster
4. Dirty Window
5. Invisible Kid
6. My World
7. Shoot me Again
8. Sweet Amber
9. The Unnamed Feeling
10. Purify
11. All Within my Hands
Formação no St. Anger
James Hetfield - Vocal, Guitarra (Somente creditado, Kirk Hammett gravou todas as partes de guitarra)
Lars - Ulrich Bateria
Kirk Hammett - Guitarra
Bob Rock - Baixo
2. St. Anger
3. Some Kind of Monster
4. Dirty Window
5. Invisible Kid
6. My World
7. Shoot me Again
8. Sweet Amber
9. The Unnamed Feeling
10. Purify
11. All Within my Hands
Formação no St. Anger
James Hetfield - Vocal, Guitarra (Somente creditado, Kirk Hammett gravou todas as partes de guitarra)
Lars - Ulrich Bateria
Kirk Hammett - Guitarra
Bob Rock - Baixo
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