sábado, 7 de agosto de 2010

Disco da Semana #11: Blind Guardian - "At The Edge Of Time"



Mais uma semana se passa! E mais um disco vaza! Dia  30 de Julho de 2010 é lançado "At The Edge Of Time", 9º disco dos alemães do Blind Guardian. 4 anos se separam do disco anterior "A Twist In The Myth".

O albúm começa grandiosamente com "Sacred Worlds" com suas orquestrações cinematográficas, com um instrumental mais melódico e grandioso, vale destacar a poderosa voz de Hansi Kursch que não falha nunca, e os belos refrões cheio de corais que grudam na cabeça. "Tanelorn (Into The Void)", primeira música mais power do albúm traz referencia aos primeiros discos da banda como Somewhere Far Beyond, bateria na velocidade da luz, guitarras melódicas e rápidas.

 "Ride Into Obssession" começa com bateria e guitarras fazendo umas viradas combinadas, e segue rápida até o final, ela é bem na linha de "The Curse Of Feänor" do "Nightfal In Middle-Earth". E não poderia faltar uma bela canção épica acústica como "Curse My Name" que você pode se imaginar ao redor de uma fogueira com bardos cantando canções de suas viagens. A música cresce de um jeito fenomenal e empolgante com a bateria fazendo viradas tribais, com violinos e instrumentos de sopro. "Valkyries" e "Control The Divine" seguem uma proposta mais moderna abordada no útimo disco, mais cadenciadas e mais técnicas. "War Of The Thrones" é outra canção acústica que se encaixa na mesma descrição de "Curse My Name" só que o carro chefe da canção é o piano.

"A Voice In The Dark" acelera o disco em outra faixa power que quase não te deixa respirar com um refrão que toda hora passa na minha cabeça de tão grudento que fica.  "Wheel Of Time" começa com um instrumental que facilmente estaria num jogo da franquia "Prince Of Persia". O que se destaca aqui é a orquestra que acompanha a banda. Mas você pode falar: "como este cara considera este disco o melhor?" At The Edge Of Time soa como um medley de todos os discos do Blind Guardian, e acrescenta ainda mais se arriscando nas composições com uma orquestra de verdade, parte que nunca até então foi abordada pela banda. Temos as guitarras mais técnicas e elaboradas de Marcus e André e o melhor vocalista do mundo Hansi. E o maior destaque no disco onde podemos ver toda a técnica, velocidade e maestria de Frederik  em sua bateria. Thomen Stauch ao ouvir esse disco com certeza se arrependerá de ter saído da banda.


1. Sacred Worlds 
2. Tanelorn 
3. Road of No Release
4. Ride into Obsession 
5. Curse my Name 
6. Valkyries 
7. Control the Divine 
8. War of the Thrones
9. A Voice in the Dark 
10. Wheel of Time 

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